Para os sonhadores, o Renascimento. Que melhor época para juntar a procura da pureza da representação humana com a idealização da mãe de Jesus? As sereníssimas madonnas de Botticelli, traços prolongados nas deusas pagãs, as perfeitas mulheres de da Vinci, com o mundo prenhe de vida como fundo, as valquírias de Miguel Ângelo, antevisão das olímpicas campeãs de natação da RDA...
Por belas que sejam, falta-lhes, no entanto, a humanidade. O sangue nas veias, as emoções, os sentimentos. As mulheres de Toulouse-Lautrec, de Schiele ou de Picasso valem por esse fragor da vida, pela perturbação que provocam, pelo fulgor da sua presença.
Encantei-me recentemente com esta "Rosa la Rouge". Absolutamente irresistível.
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