Post arquitectónico não necessariamente ortodoxo
Num mundo saturado de imagens, sedento de referentes visuais, embriagado de signos, "boa arquitectura" não significa necessariamente tudo sacrificar no altar da forma - a arquitectura utilizável não precisa do show-off. Mas a arquitectura fruível sim.
Não me pronunciando sobre a organização interior dos espaços, a sua distribuição, a lógica dos mesmos, a banalidade ou exequibilidade ou racionalidade dos percursos possíveis, a interactividade e as cumplicidades geradas entre edifício e utilizadores porque o não visitei, apenas quero deixar algumas sugestões para o olhar exterior:
- Será que o fascínio que se sente pelos edifícios da mais recente obra de Gehry começa na voluptuosidade das curvas?
- É a diferença no tratamento dos volumes?
- A aparente aleatoriedade do traço, uma sensorialidade que se parece sobrepor à racionalidade?
- A utilização de materiais incomuns que subverte as expectativas do espectador no que considera ser o estabelecido?
- A insustentável leveza do construído?
- O feérico, o lúdico, o lado infantil que se introduz no mundo adulto?
Para ver
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