Quando me perguntem razões para a atracção por cemitérios costumo fazer um ar entendido e explicar que, a par da gastronomia, os cemitérios são os melhores indicadores das características de um povo. Até pode ser. Mas o que me fascina são os diversos modos que os povos encontraram para lidar com a morte.
Um Raul Lino metido a sarcófago é uma maneira muito portuguesa de prolongar o locus amoenus que se pretende alcançar ainda em vida. Não é fantástico? É absolutamente fabuloso.
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