novembro 30, 2003

ANGOLA (I)

Luanda recebe-nos às escuras, há dois dias que está assim, dizem-nos, oficiosamente parece que a falta de chuva na bacia do Kwanza não permite a produção de muita energia eléctrica. Bruxuleantes no meio da treva, janelas iluminadas de prédios com gerador próprio.

No aeroporto há sinais de evolução - as filas são mais ordeiras, há mais empregados nos procedimentos alfandegários. Estranhamente, não me assaltam à saída para me carregarem a mala até ao carro.

O Sahara brindou-me com uma tempestade belíssima, vista na segurança dos 10.000 metros de altitude.

O mundo é um beco, desde que a velocidade dos transportes nos põe nos antípodas no tempo de uma sesta. Não ajuda também, encontrar os mesmos produtos multinacionais, à espreita em cada esquina.

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