"Parámos numa pequena aldeia no sopé do monte, Konïgwald. As primeiras casas apareceram-nos ainda dentro da floresta, graciosas imitações da casinha de chocolate, imaculadamente cuidadas. Encontrámos um pequeno hotel, com uma sala de jantar deliciosamente quente. Aproximava-se o crepúsculo; a luz ainda era suficiente para dispensar candieiros mas a sala já se aproximava daquela penumbra que convida a uma meditação sonolenta em frente à lareira. Um olor magnífico a maçã começou a encher o espaço: doce, morno, farto de promessas. Trouxeram-nos duas fatias imensas de apfeltart que eu cobri generosamente de canela. E o chá dulcíssimo com remeniscências de framboesa e alperces fez-me desejar ter nascido alemão."
in Os Cadernos de Viagem de Abel Sotero, Alemanha e Aústria, sd
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