Passam das três da manhã do que está a prometer ser uma directa a trabalhar (profissão liberal obriga) e faço uma pausa. Em vez de descansar os olhos do ecran, descubro-me a escrever para aqui como terapia anti-sono, anti-cansaço, anti-desalento por pensar que a cama seria um destino bem mais agradável que esta cadeira que já magoa, esta secretária que entorpece, este frio lento que, apesar do aquecimento e das calafetagens múltiplas, se insinua.
A cidade chove outra vez como que a sublinhar o mau-tempo que, oficial/oficiosamente derrotou a candidatura à Taça. O fim de tarde, um pandemónio total. Não percebo e nunca vou perceber se a chuva agrava a nabice dos condutores citadinos ou o seu desesperado egoísmo.
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