Para a educação do bom-gosto de cada um, deveria ser obrigatória - em idade adolescente - uma visita de estudo a Paris. Não a Paris da torre Eiffell, dos Campos Elísios ou de Notre Dame - pastel, tudo pastel que pode ser consumido em postais polícromos ou em descrições de estrangeirados saudosos. Não, a Paris, antes de mais para as montras da Fauchon.
Depois, e só depois de anotar na memória ínesquecível disposta a ser consultada todos os restantes dias da existência, todos os detalhes, todas as cores, todos os perfumes que, passada a porta, assaltam o visitante, todas as respostas as todas as inúmeras e inquietadas perguntas feitas ao solícito atendente, todos os sabores adquiridos em tudo o passível de ser degustado, será tempo de rumar ao Louvre e por lá passar os restantes dias a completar a formação.
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