fevereiro 23, 2004

EXPÔR





 
 
 Pelo modo como conjugou modelos e fotografias, notas do autor e esquissos, pormenores de trabalho e rabiscos, o importante e o aparentemente acessório, o marcante e o oculto, esta foi a exposição de arquitectura que mais me marcou. Fanático que sou dos cadernos de viagem, dos apontamentos tomados em cima do joelhoa, lado a lado, com esboços incompletos, recortes de jornal, bilhetes e contas, memórias, memórias, memórias, vi-me confrontado com em mesmo caderno de viagens, noutra escala, noutros modos, mas igualmente subjectivo e poderoso, marca de um percurso interior feito até à obra construída.
 
 
 
 
 
 
 

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