maio 25, 2004

OLD BUILDINGS


Uma das coisas que mais me encanta na vivência de um edifício antigo, é a súa característica de cápsula de tempo, a possibilidade que quem o visita tem de se aperceber de um outro modo de estar, de viver, de sentir, de olhar.
A biblioteca do LNEC é um desses momentos, parada entre os anos 50 e 60. Cheira a papel - o que é um cheiro magnífico, tem verde à volta e um ar que parece ter parado há muito sem ter morrido.
É como se fosse um episódio do Heimat que me marcou e que, para mim, simboliza esses anos que não vivi. Não sei explicar. Só sei sentir.

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