in "Trois Racines dans un jardin" (La Joie de Lire, Genève, Suisse, 2000)
Andava eu a verificar a grafia de "élan" e dei de caras com os dados biográficos de Claude Larre, um jesuíta "à antiga". Sinólogo, fundador do Instituto Ricci de Paris e da Escola Europeia de Acupunctura, é bem o símbolo desse desejo de saber e de partilhar (alguns dirão desejo do poder e de o exercer) que animou a Ordem desde a sua fundação.
Não que lhes tenha faltado a arte e a manha para construir o mundo segundo a sua visão - o barroco é, em muitas das suas expressões, uma das visibilidades desse desidério, não que muitas das críticas e inimigos que lhes semearam o percurso não fossem justas. Mas quantos se podem orgulhar do seu passado de divulgação e de descoberta como eles podem?
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