maio 04, 2004

CLAUDE LARRE, sj

"Et là je m'explique à moi-même pourquoi je n'ai ai pas dévié, bien que je sois allé dans d'autres pays, comme le Japon ou le Vietnam, d'un projet initial qui peut se résumer assez simplement: savoir assez de chinois pour comprendre ce qui, derrière le discours ordinaire, révèle l'enracinement d'un peuple dans son histoire, et cette histoire même sur vingt ou trente siècles."

in "Trois Racines dans un jardin" (La Joie de Lire, Genève, Suisse, 2000)


Andava eu a verificar a grafia de "élan" e dei de caras com os dados biográficos de Claude Larre, um jesuíta "à antiga". Sinólogo, fundador do Instituto Ricci de Paris e da Escola Europeia de Acupunctura, é bem o símbolo desse desejo de saber e de partilhar (alguns dirão desejo do poder e de o exercer) que animou a Ordem desde a sua fundação.
Não que lhes tenha faltado a arte e a manha para construir o mundo segundo a sua visão - o barroco é, em muitas das suas expressões, uma das visibilidades desse desidério, não que muitas das críticas e inimigos que lhes semearam o percurso não fossem justas. Mas quantos se podem orgulhar do seu passado de divulgação e de descoberta como eles podem?

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