Eu julgava que o Alberto João Jardim era o grau zero da política portuguesa, em termos de irresponsabilidade cívica, incontinência verbal e autismo absoluto face às responsabilidades que um cargo público obriga.
Eu julgava a Fátima Felgueiras era o grau zero da política portuguesa no que toca ao cinismo com que assumiu a sua fuga e que, mais uma vez, correspondeua um inaceitável autismo face às responsabilidades que o cargo acarreta.
Estava tremendamente enganado. O senhor de Marco, Torres Ferreira, ultrapassa tudo. Não contente em o fazer (de acordo com os seus denunciantes) em privado, fê-lo ontem perante as câmeras de televisão: ameaçou, insultou, destruiu. Provocou manifestações agressivas dos adeptos do seu clube. Teve ainda a cara-de-pau de se armar em defensor de quem vilipendiou e garantir a sua saída em segurança do relvado.
Agora, na TVI, não só se ufana desta disposição caceteira como defende que ela seria necessária há mais tempo. Ainda chega a ministro tão bem rima com o ladrar populista dos dirigentes nacionais do partido a que pertence.
PS- Antes que me corrijam, é mesmo Torres Ferreira. "Ferreira Torres" é um pseudónimo inventado em 75 para disfarçar.
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