Passo por eles sem os ver; são espectros, seres vivos reduzidos a esquemas simples de sobrevivência, anulações da condição humana que um dia foi sua. Por vezes desperto desta indiferença defensiva e procuro olhá-los nos olhos, fazê-los sentir que ainda existem que ainda contam.
Surpreendo-me nestes pensamentos e acho que são tudo menos politicamente correctos.
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