Inevitável, a contemplação da fragilidade da vida, dos meios que julgamos seguros e que se transformam em instrumentos da nossa destruição, leva-me à reflexão sobre o Deus, o Destino, a Vida. Melhor, sobre a existência de Deus, do Destino, de objectivo na Vida.
No contínuo da História, estes ciclos de morte e vida são comuns e repetidos: a convivência dos egípcios com o Nilo, portador da vida (os campos férteis) e da morte (as cheias), dos italianos com os vulcões, a inssitência das populações em permanecer em regiões de frequentes ocorrências sísmicas. Trazem consigo um desejo de risco, de desafiar o óbvio risco? Desacreditam da inevitabilidade do destino ou aceitam a pena em troca da riqueza prévia?
Como crianças grandes, vivemos em cima do perigo fazendo por ignorar a sua existência. Não contentes com o risco, adicionamos mais uns quantos ao ritmo natural da Natureza, poluindo, obstruindo linhas de água, alterando a paisagem. Um risco idiota por evitável.
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