Este projecto está previsto no "Plano de Urbanização de Alfama" aprovado, se não me falha a memória, em 1996. A falta de verbas e a velocidade de decisão da autarquia levaram a que só agora a empreitada tenha sido lançada e adjudicada - para imediatamente ter sido embargada, diria eu, "sine die".
Não se sabe quanto tempo irá durar a campanha arqueológica. Sabe-se, com toda a certeza que irá ser muito cara.
E aos comerciantes - os poucos que ainda há - só lhes resta confinarem-se aos seus clientes do bairro, já que aos forasteiros automobilizados não lhes resta outra alternativa que a partida para outros bairros já que, com a proibição de estacionamento na freguesia do Castelo e com a extinção - para instalação do estaleiro - dos poucos lugares de estacionamento que havia no largo, não há sítio para pararem. Economia de subsistência, tão longe da necessidade de "auto-sustentação" do bairro, buzzword que tantas vezes ouvi vinda da boca dos responsáveis...
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