junho 21, 2004

ATÉ QUE ENFIM

Bom, lá vou eu falar do Projecto outra vez em menos de uma semana.
Desde que me conheço que assisti a uma curiosa dualidade na classe dos arquitectos (e que é comum a outras classes, nomeadamente a médica) que é a de criticar colegas em privado para os elogiar em público.
Ora se discutir arquitectura neste país inóspito é essencial, um dos vectores dessa discussão não pode deixar de ser a crítica, não só do que é feito por arquitectos/desenhadores (arqui-rectos? arquidores?) ou engenheiros, mas igualmente por colegas de outras escolas de pensamento, outras perspectivas, outras visões.
Raramente na blogosfera tenho visto chegar tão longe essa demolição de gosto ou engenho. Ontem, o Lourenço, produziu um texto valente, que vale a pena ler e que merece comentários e, porque não, polémica de quem dele discordar.
Eu - infelizmente para a polémica e felizmente para a minha sanidade - concordo. Aliás, há muito que venho aqui escrevendo acerca das parvoíces medrosas de técnico manga de alpaca que o IPPAR obriga. (hei-de continuar)

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