janeiro 12, 2005

REBOQUE TURNS GOURMET (XL)


Falar da Tailândia para falar de gastronomia parece, nestes tempos de luto, uma frivolidade. Admito que possa parecer incorrecto - eu mesmo sinto alguma má consciência. E, no entanto, que melhor maneira para celebrar os que ficam, a vida que tem de forçosamente continuar, os países que não deixaram de existir?
Sábado passado, a tertúlia reuniu-se à volta de uma mesa asiática, eclética, heterogénea, pantagruélica. Sem o assumir, celebrou-se a fortuna da vida e da abundância, celebrou-se o prazer do sentir, do saborear.
Mais uma vez, para mim foi o desafio de coordenar uma orquestra com executantes melhores do que eu; de encontrar o programa certo; de o conseguir realizar.
(Será que isto interessa a alguém? Será que me interessa a exposição?)

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