janeiro 07, 2005

CADERNO DE VIAGEM - PARIS (II)


Posta assim é um lugar comum. É. Mas de comuns coisas se faz a segurança dos nossos passos, ainda que, para segurança tenhamos a casa e a cama quentinha. Já a subi até meio numa manhã de Janeiro tão fria quanto as fragas de Aquilino (também podiam ser as de Torga, mais telúricas, mas "fragas de Aquilino" tem um ritmo que "fragas de Torga" não possui), já a percorri até ao topo turístico num Verão temperado de chuva. Agora, fico dela longe, numa altiva e muito pouco politicamente correcta (ou, sinal dos tempos, muito politicamente correcta) reacção de superioridade face aos magotes de americanos basbaques ou chineses neófitos.
Mas é um farol, visível de todo o lado como os alexandrinos marcos que a História foi registando. E como um farol tranquiliza, neste mar que afinal não conhecemos nada bem, onde não nos reconhecemos.

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