janeiro 21, 2005

CADERNO DE VIAGEM - PARIS (X)

Eu fui: senti, sofri, amei.
Os meus olhos viram o mundo, as minhas mãos sentiram, afagaram, moldaram. Seguindo o meu julgamento também eu o procurei transformar.
Julguei deixar o meu nome escrito no tempo pela força das minhas acções, dos meus descendentes, de todos aqueles com quem convivi.
De mim resta hoje apenas esta pedra entalhada onde um dia me vi repetido.
E só na beleza e perfeição que o artífice criou reside o valor que o tempo presente lhe dá. Não sou mais homem, sou unicamente o reflexo daqueles que me guardam e expõem.

1 comentário:

Anónimo disse...

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