Um dos momentos que mais me fascina na história da Arte é aquele em que o fascínio pela recriação do real ensaia os primeiros passos, onde a matéria é plena de possibilidades e ainda vazia de respostas definitivas (e este definitivo é totalmente relativo), onde a técnica é um mundo ainda não descoberto.
O Louvre tem, na sua secção grega, dos mais viciantes resultados dessa busca inicial, desse começo de viagem. Já neste planeta falei da impressão que uma deslumbrante Coré me causou e dos seus paralelismos com um trabalho de Stella mas, desta vez, o encanto centrou-se em duas pequenas peças onde apenas um vislumbre do homem se nota:
Tão pouco e, no entanto, tão tudo.
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