Será que o que a velhice nos traz de mais enriquecedor é a certeza de que o mais importante é o prazer?
Pelo menos para Jorge Amado, parece ter sido assim. Não deixando de apontar e criticar a desigualdade social, a injustiça dos poderosos, a cupidez e a imbecilidade do poder, a cegueira de alguma (muita) Igreja católica, o livro é um hino ao prazer, ao sexo, à comida, à liberdade dos sentidos.
Se ridendo castigat mores, muito mais se castigam pelo prazer.
(Está muito calor e eu estou esparramado demais para alinhar uma crónica consistente à volta do livro. Leiam-no. Divirtam-se. E comam e amem. E tornem a amar.)
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