Há vinte anos ouvia eu a uma professora alemã o reconhecimento de que, ainda que inscrita como objectivo na Constituição da República Federal Alemã, a reunificação era uma utopia.
Há 30 anos ofereciam-me estes selos, curiosidades "do lado de lá". Ainda era tempo dos amanhãs que cantarão, as paredes de Lisboa iam-se enchendo de estéticas idênticas, o povo libertava o camarada Arnaldo Matos e o agora indigitado presidente da comissão europeia, entre RGAs e frequências, planeava desvios de mobílias universitárias.
Na segunda metade do século vinte, metade da Europa ouviu ad nauseum estas palavras de ordem sem lhes saborear a verdade.
E o tempo passa e tudo se arrasta para o canto da História. Onde, finalmente, o indivíduo é apagado em favor do colectivo.
E o tempo passa e tudo se arrasta para o canto da História. Onde, finalmente, o indivíduo é apagado em favor do colectivo.
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