Passa tempo e nada se escreve. Admiro-me pela ausência de angústia em não postar, assim como não me admiro com a ausência de leitores. Ainda que mais preenchida do que em décadas anteriores, Lisboa é um pequeno deserto em Agosto - porque me haveria de admirar?
Talvez (talvez só, a razão é uma concessão que se faz aos poucos) M. tivesse razão quando proclamava que não só existia vida para além dos blogs como só para além dos blogs é que existia vida.
Talvez.
Bah, quem sabe.
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