agosto 30, 2004

ESTADO DE EMERGÊNCIA

Continuamos a ser um país de meios-termos.
Depois da corajosa atitude do Governo português de mobilizar um ministro de Estado para controlar as nefastas influências que um rebocador holandês com um contentor instalado teria na segurança nacional e nos hábitos cumpridores das leis de todos os portugueses, eis que o mesmo cuidadosamente se refreia na coerência.

Pois se o objectivo era impedir que todo e qualquer cidadão nacional não cumprisse o estipulado na lei do aborto então porque não instalou funcionários em todas as fronteiras a questionar os motivos de quem sai? Onde estão os questionários de resposta obrigatória tipo "vai-para-onde-fazer-o-quê"? Onde as sanções para quem fosse apanhado numa mentira do estilo "ia-só-ali-a-Badajoz-comprar-caramelos-mas aproveitei-e-fiz-um-desmancho"?

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