setembro 06, 2005

SE A ASNEIRA PAGASSE IMPOSTO

Ah, com toda a pesporrência que o facto de ser Estado me permitiria, se fosse Ministro das Finanças deste país lançava um imposto nacional sobre a asneira e deixava ao critério de cada cidadão a indicação das frase públicas passíveis de ser taxadas. Sem possibilidade de contestação pelos autores das mesmas.
Neste Verão de pré-campanha autárquica, cirandar por Lisboa sob o olhar atento dos candidatos-que-ainda-o-não-são torna-se um exercício masoquista a partir do momento em que, distraidamente, o olhar se deixa cativar pelas frases com que os mesmos anunciam as suas virtuosas propostas para acabar (de vez?) com os males da cidade.
"Prioridade aos velhos!" grita um cartaz, sob a égide de Carrilho e Maria de Belém (serão eles os velhos a quem teremos de dar prioridade?)
"E se o presidente da câmara gostasse da cidade?", interroga-nos o olhar quase sonhador de um Sá Fernandes, também ele acossado pela dúvida.
A cara que o PSD propõe dar por Lisboa é um flop. Não haveria uma qualidade melhor do candidato para enaltecer?
Já Ruben tem propostas. Não têm todos?

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