Sic gloria transit mundi et all, massão sempre os menores que nos chateiam o quotidiano com a sua notoriedade, enquanto as formigas de génio passam sossegadamente do outro lado do espelho. Muitas vezes tarde, oh tarde, se descobrem os estados e as gentes, herdeiros de uma obra fundamental. Muitas vezs nunca.
Orlando Ribeiro encantou discípulos e muitos outros que tiveram o privilégio de aceitar o acaso que os fez cruzarem-se com o caminho do mestre. Felizmente que - à falta da presença da esmagadora maioria das suas obras nas livrarias - existe a net e um grupo de resistentes lusos aldeões que iniciaram a disponibilização do seu trabalho na mesma.
E dias e dias e dias levará a lenta e absolutamente savariniana digressão pelos seus corredores.
Ponto de partida pessoalíssimo mas transmitível: os seus cadernos de viagens. Para mim, que sou como sou, um absoluto fascínio.
Rodapé - Obrigado a quem de direito pelo fornecimento das pistas
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