junho 18, 2005

100 ASSESSORES NO FUNDO DO MAR: UM BOM PRINCÍPIO?

Não, os políticos não são a pior coisa de Portugal porque, sendo figuras públicas, têm de, pelo menos, manter uma aparência de dignidade, de honestidade, de transparência de processos. Verdadeiras eminências pardas do regime, é aos assessores que compete, entre outras tarefas porventura mais nobres, tratar dos assuntos inomináveis, desenvolver os contactos inconfirmáveis, numa palavra sujar as mãos (e o resto) e vender a alma ao diabo sempre que a evolução da coisa política o torne necessário. Pôr a cabeça no cepo quando os assuntos se tornam públicos e dar a liberdade ao chefe de assobiar para o lado e dizer que não tinha conhecimento de nada.
A capa do Expresso de hoje continua a história de uma dessas fugazes personagens que, por acasos do destino tive o desprazer de encontrar por interpostas pessoas várias vezes ao longo dos últimos 10 anos. A subida foi rápida. Será que a queda terá a mesma velocidade ou ainda lhe restarão mais 6 vidas?

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