Por vezes sou um fundamentalista - não sei se é da minha costeleta alemã, se a idade já começou também a contribuir para também este peditório. O que vale é que também nisto eu acho que as regras se fizeram para ser quebradas - principalmente se concluo que, como estão, não valem rigorosamente um caracol.
Tinha (sim tinha, esta é, obviamente a história (
estória é ridículo, parece invenção de jornalista sénior de ABola (quem sou eu para contradizer a gramática fundamental dos futebolistas portugueses nascidos antes da era pós-Queiroz, mas enfim)) de mais um fundamentalismo abandonado, o que seria das crónicas sem estas perturbações à ordem natural das coisas pessoais...)(bom, voltando à história...
história sim, não
estória...) eu a política de beber cerveja irlandesa à mesma temperatura do vinho tinto (já experimentaram beber uma Guiness estupidamente gelada? pois estupidamente é a palavra certa... o líquido resultante parece a água de lavagem de um barril esvaziado da dita).
A semana passada parei numa tarde de canícula num desses estabelecimentos modernos que vende à pressão mais do que a guerra Sagres/SuperBock permite na maioria dos estabelecimentos comerciais deste país. Fiel, pedi uma Guiness morna. Não havia - só Kilkenny. Pois que viesse a dita, comodamente morna.
Refiz a minha premissa. Há cervejas que precisam de gelo como de pão para a boca para disfarçar o mau carácter. São como o vinho carrascão...