Em carta divulgada no fim de uma reunião, que juntou no Palácio do Governo uma delegação da Igreja e outra do Executivo, os dois bispos, D. Alberto Ricardo da Silva (Díli) e D. Basílio do Nascimento (Baucau), justificam a exigência com a "actual situação social, económica e política". Este é o último episódio de uma guerra entre o poder religioso e o político que começou em Fevereiro quando o Governo de Alkatiri decidiu tornar a religião numa disciplina facultativa nas escolas públicas. O clero insurgiu-se contra esta decisão e organizou uma manifestação nas ruas de Díli que entra hoje no oitavo dia consecutivo.
[DN online, 26-04-05]
Mas afinal os sacerdotes em Dili querem defender os direitos dos católicos ou evitar o laicismo do Estado timorense?
É que nesta nuance reside a diferença entre a intervenção religiosa e a intervenção política.
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