Da câmera obscura de Joshua Benoliel extrai José Luís Neto imprecisões. Como o busto romano que nos fita (ver em baixo), ignota mensagem de um outro tempo, também aqui o sujeito se desmaterializa. Também aqui este fantasma já foi gente, muito mais do que um número no sistema que era aquando da fotografia original. Gente com sangue, tripas, desejos, medos. Gente como nós.
E como ele, nos tornaremos em fantasmas ocupantes de pedaços de papel desbotados em albuns de família. Pior. Combinações binárias nos arquivos informáticos de ficheiros obsoletos.
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