«La concession à perpétuité, c'est rassurant, mais ça n'existe plus»
Comecemos a semana, então, com esta nota de...mobilidade. Se tudo é incerto - ainda mais neste pós-modernismo de afectos em alta rotatividade - porque persistimos em olhar para a morte como algo imutável? Lembro-me dos jazigos do cemitério dos Prazeres com avisos - "a quem interesse" - de cessação de licença por abandono. Quantos orgulhosos anéis assitiram à edificação da "última" e "definitiva" morada?
Sim, sic gloria, et all...
Tenho um seixo rolado em cima da minha secretária, retirado das profundezas de já não sei que praia - no que pensará um seixo quando atinge, no seu rolar induzido, o fundo do oceano? Pensará, também ele, que chegou à sua última morada?
O meu voltou ao mundo da luz. É um seixo católico, portanto.
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