junho 26, 2006
OH SIM, OS PRAZERES
Lugares de culto hedonista por excelência. Lugares onde a dimensão do túmulo acentua o esquecimento da morte (quem conhece, cem anos depois, o maduro que investiu milhões no vão monumento à sua imortalização?).
(Quem foi o Ernesto de Seixas?)
Se há lugares onde um nome foi bem escolhido, este ultrapassa-os. É um prazer ver tão tolas ambições deitadas por terra pelo pó dos anos
(Quem foi a Virginia O'Donnel?)
É um prazer descobrir tipos tão demonstrativos de uma época.
(Quem foram os Carvalho Monteiro?)
É um prazer descobrir imaginações delirantes na utilização dos cânones arquitectónicos de casas para vivos em lugares de depósitos de mortos.
É um prazer passear debaixo da sombra e do cheiro dos jacarandás.
Encontrar vasos rituais que um ser mais iconoclasta confundiria com penicos.
Saber que há tontos homens que pensam comprar o silêncio da morte. Bah.
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