Regressei a um país a quem a esperança natalícia não parece ter tocado. A mesma descrença, a mesma apagada e vil tristeza.
O primeiro-ministro gestionário surfa na onda polémica do desastre asiático e limpa-se do marasmo organizacional diplomático garantindo um puxão de orelhas a quem tirar a fava da culpabilidade.
De Belém, como de costume, um silêncio total.
Em amigos e conhecidos, empresários ou gestores, a mesma orelha murcha de descrença face aos méritos do futuro.
Recebo cartas a parabenizar-me pelo aumento de crédito disponibilizado.
Isto é uma alegria.
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