setembro 23, 2006
setembro 19, 2006
THRILLER
O ministro da Saúde anuncia taxas moderadoras para as operações, como forma de diminuir a apetêncis dos portugueses pelas mesmas.
Eu bem sabia que eramos todos uns maiquels jaquessones.
Eu bem sabia que eramos todos uns maiquels jaquessones.
setembro 18, 2006
setembro 16, 2006
THE SUN
Totalmente patética, esta primeira edição do novo semanário português. Umbiguista e incapaz de matar a ligação ao pai, a imagem fiel do seu director.
Na página 3 do caderno principal - como não poderia deixar de ser - lá está a "Política à Portuguesa" renomeada "a sério". Aliás, todo o primeiro caderno - apesar do grafismo que se pretendeu "original", apesar da côr - é uma permanente citação do Expresso, quer pela organização de temas, quer pela tipo de escrita quer, principalmente, pela profusão de referências indirectas à anterior empresa da maioria dos seus jornalistas.
A edição contém ainda uma "agenda" com dimensões e conteúdos em tudo idênticos à do Expresso; Uma revista fútil e cheia de nada idêntica à Única, com um artigo de fundo sensacionalista escrito pela mais mediatizada jornalista portuguesa de investigação que continua a confundir escrita criativa com narrativa desconexa e baralhada; e um suplemento côr-de-salmão dedicado - pasme-se! - à economia e negócios.
Marca maior deste problema filial é o anúncio da publicação - em capítulos! - das memórias do director onde se narrará em pormenor, os meandros da sua saída do Expresso. Isto, depois de uma página inteira intitulada "Como nasceu o Sol - Da ruptura com o Expresso às reuniões fundadoras na casa sobre o Tejo". Como se vê, momento transcendente e marcante na história mundial e - quiçá - do bairro da Madragoa.
Numa coisa, no entanto, este sol português preferiu adiantar-se: na inclusão de temas "light" no caderno principal: Marcelo retorna com a sua prosa em estilo de diário (convenientemente denominado "blogue" para rimar com o ar dos tempos); Margarida Rebelo Pinto alinha uma série de banalidades sobre sexo para nada dizer; Reininho usa a técnica de responder com "silly answers" a "stupid questions". Enfim, a espuma dos dias.
É isto o jornalismo diferente e moderno que o candidato a Nobel Saraiva há meses vem prometendo?
Se calhar, é. Não fica distante da apetência que a maioria dos portugueses vem demonstrando por novelas, reality shows e tudo, tudo, tudo o mais que não obrigue a pensar, a reflectir, a intervir.
Cardoso e Portas, voltem. Mesmo com mais vinte anos em cima, continuam sem rival.
Na página 3 do caderno principal - como não poderia deixar de ser - lá está a "Política à Portuguesa" renomeada "a sério". Aliás, todo o primeiro caderno - apesar do grafismo que se pretendeu "original", apesar da côr - é uma permanente citação do Expresso, quer pela organização de temas, quer pela tipo de escrita quer, principalmente, pela profusão de referências indirectas à anterior empresa da maioria dos seus jornalistas.
A edição contém ainda uma "agenda" com dimensões e conteúdos em tudo idênticos à do Expresso; Uma revista fútil e cheia de nada idêntica à Única, com um artigo de fundo sensacionalista escrito pela mais mediatizada jornalista portuguesa de investigação que continua a confundir escrita criativa com narrativa desconexa e baralhada; e um suplemento côr-de-salmão dedicado - pasme-se! - à economia e negócios.
Marca maior deste problema filial é o anúncio da publicação - em capítulos! - das memórias do director onde se narrará em pormenor, os meandros da sua saída do Expresso. Isto, depois de uma página inteira intitulada "Como nasceu o Sol - Da ruptura com o Expresso às reuniões fundadoras na casa sobre o Tejo". Como se vê, momento transcendente e marcante na história mundial e - quiçá - do bairro da Madragoa.
Numa coisa, no entanto, este sol português preferiu adiantar-se: na inclusão de temas "light" no caderno principal: Marcelo retorna com a sua prosa em estilo de diário (convenientemente denominado "blogue" para rimar com o ar dos tempos); Margarida Rebelo Pinto alinha uma série de banalidades sobre sexo para nada dizer; Reininho usa a técnica de responder com "silly answers" a "stupid questions". Enfim, a espuma dos dias.
É isto o jornalismo diferente e moderno que o candidato a Nobel Saraiva há meses vem prometendo?
Se calhar, é. Não fica distante da apetência que a maioria dos portugueses vem demonstrando por novelas, reality shows e tudo, tudo, tudo o mais que não obrigue a pensar, a reflectir, a intervir.
Cardoso e Portas, voltem. Mesmo com mais vinte anos em cima, continuam sem rival.
setembro 13, 2006
EPITÁFIO PORTUGUÊS (*)
setembro 12, 2006
PERSONAL REMINDER #1
Contradicting religious belief, death is a welcome solution for all unwelcome sorrow.
Been watching the other night a documentary about 9/11. Hard for me to understand why was it so hard for everybody to accept many deceased choice to jump instead of burn.
Why is suicide such a bad word?
Been watching the other night a documentary about 9/11. Hard for me to understand why was it so hard for everybody to accept many deceased choice to jump instead of burn.
Why is suicide such a bad word?
setembro 09, 2006
BERLINER EXPRESS
Um formato mais estreitinho é a resposta inteligente do Jornal de Referência desta parvalheira de país à suposta concorrência destrutiva que o anunciado novo jornal do velho seu ex-director lhe virá fazer a partir da próxima semana.
Tão risível quanto o nome anunciado para o rival, a mudança (o refrescamento aparentemente confina-se ao "novo aspecto e novo formato" anunciado na última página do primeiro caderno) ignora, olímpica, o desbaste efectuado nos quadros jornalisticos pelo ex-director ressabiado.
É triste que a mudança - ou evolução - se anuncie apenas sob a forma de cosmética.
Mas que mais restaria anunciar? O Expresso continua uma merda - ela agora está é mais compactazinha.
PS - A edição de hoje, aparentemente, esgotou. Enquanto continuarem a oferecer um DVD em cada edição é natural que a situação se mantenha. Os portugueses adoram pechinchas.
setembro 03, 2006
setembro 02, 2006
FÉRIAS
Num terreno quase completamente virgem de referências visuais, quais as sensações que estas ilustrações medievais das Escrituras provocariam em quem as via pela primeira vez - as mesmas que a nós os filmes de Disney nos deixaram no subconsciente?
Seriam os pesadelos povoados por estas estranhas criaturas?
Seriam estas as penas que os pecadores sabiam por eles esperarem?
E os perigos que esperavam os cavaleiros da fortuna no fundo das cavernas que lhes assaltavam o caminho - seriam assim?
setembro 01, 2006
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